FETRANSPAR questiona investidas do Governo Federal sobre a folha de pagamento

FETRANSPAR questiona investidas do Governo Federal sobre a folha de pagamento

26 de abril, 2024

O setor de transporte de cargas rodoviária paranaense mais uma vez sente desconforto com as constantes investidas do Governo Federal em insistir pra acabar com a desoneração da folha de pagamento para 17 setores, entre eles, o de transporte de cargas.
 
A mais recente informação sobre o assunto vinda de Brasília,  ocorreu nesta semana quando o ministro Cristiano Zanin (STF), atendeu a um pedido do presidente Lula e da Advocacia Geral da União (AGU) e suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha até 2027. A decisão vai ser submetida ao plenário da corte entre hoje e 06 de maio e já gera reações que preocupam o empresário do transporte. 

“Ora, isso gera tensão no setor e no meio empresarial. Essa insegurança não permite um planejamento adequado a médio e longo prazos. Se a desoneração não correr, empregos serão cortados e investimentos em um dos setores mais importantes de nosso Estado, que é o transportador, será fortemente comprometido”, diz o presidente do Sistema FETRANSPAR, Coronel Sérgio Malucelli.

Reações 

No Senado Federal o presidente, Rodrigo Pacheco, declarou na última quinta-feira (25), que o governo erra ao judicializar a política  imponto ‘suas próprias razões’  ao recorrer ao STF, contra a desoneração da folha de pagamento sobre setores estratégicos da economia que empregam milhares de pessoas.  Na manifestação, Pacheco afirma que vai convocar uma reunião de líderes para discutir o assunto. 

Para o Sistema FETRANSPAR  que representa mais de 25 mil empresas transportadoras no Paraná, que juntas empregam mais de 240 mil pessoas, o assunto merece todo o olhar e cuidado das lideranças do Estado que representam o Paraná em Brasília e de todo o setor produtivo brasileiro. “Faremos coro em argumentos os quais possam fazer com que o governo Federal entenda  e se sensibilize sobre a importância de manter a desoneração da folha, pois é algo estratégico, protege empregos e gera desenvolvimento para o próprio país”, destaca Malucelli. 
 

Foto: Divulgação

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