A medida que se aproxima o final do mês de janeiro, aumentam os rumores na imprensa e nas redes sociais de que parte dos caminhoneiros autônomos pretendem fazer uma paralisação na próxima segunda-feira (01/02). A Federação das Empresas de Transportes de Cargas dos Estado do Paraná, que representa perto de 20 mil empresas do setor em todo o Estado, vê com preocupação essa hipótese e reitera seu posicionamento como inoportuna uma iniciativa de pressão ao governo nestes moldes em momento de pandemia”.

A entidade frisa, no entanto, que não questiona as pautas que profissionais autônomos colocam à mesa. As mesmas precisam ser discutidas buscando um consenso. Contudo, as demandas não devem ser motivo para uma eventual paralisação em plena pandemia, pois isso trará transtorno ao cidadão brasileiro que já sofre com o atraso das vacinas, com a ansiedade de conviver com a possibilidade de contágio da Covid-19, com os comércios e instituições de ensino no abre e fecha, com unidades de saúde lotadas, e profissionais de linha de frente extremamente cansados. O momento é totalmente desfavorável e será visto como uma falta de consideração da classe pelo povo brasileiro.

Por outro lado, a FETRANSPAR frisa que o Governo Federal dê uma maior iniciativa, melhorando o estreitamento do diálogo com esses profissionais. É sabido dos esforços de Brasília dos últimos dias para contornar essa possível situação. Mas, a conversa precisa ser franca e constante, trazendo perspectivas a toda a classe do transporte rodoviário que leva de uma ponta a outra do país as riquezas produzidas pela Nação. É preciso planejamento, conversa e antecipação dos fatos.

A Federação permanece atenta e destaca ainda que a possibilidade de paralisação não inclui nenhuma das empresas de transporte do setor paranaense. A ideia também é rechaçada pelos 10 sindicatos patronais dos transportes no Estado, que fazem parte da FETRANSPAR.

Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná – FETRANSPAR