FETRANSPAR cobra mais agilidade do Governo na desobstrução de rodovias

FETRANSPAR cobra mais agilidade do Governo na desobstrução de rodovias

17 de outubro, 2022

A Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná - FETRANSPAR vê com bastante preocupação os constantes bloqueios de rodovias nos últimos dias por conta do início de uma Primavera chuvosa.

A Entidade cobra do Governo Estadual e órgãos competentes para tal, uma ação mais efetiva na desobstrução dos trechos interditados nos últimos dias, como é o caso da BR 277 na Serra do Mar que há mais de três dias têm seu fluxo comprometido entre Curitiba e Paranaguá.  É necessário segundo a FETRANSPAR, mais agilidade e maquinários suficientes que possam dar suporte aos trabalhadores que atendem a essas ocorrências.

“Mais do que atuar para o desbloqueio, o Estado precisa agir preventivamente. Se não tiver um plano de monitoramento de encostas eficiente, com acompanhamento de engenheiros, geólogos entre outros profissionais, teremos um Verão bastante crítico e intransitável nas rodovias paranaenses”, alerta o presidente da FETRANSPAR, Coronel Sérgio Malucelli.

Pedágio

O Estado do Paraná assumiu para si a responsabilidade de cuidar e manter as estradas ao encerrar os contratos de pedágio com as concessionárias do Anel de Integração há quase um ano. De lá para cá, pouco se fez para que o processo de contratação de outras empresas, por meio de leilões, pudesse ser agilizado a fim de que novas concessionárias possam administrar os trechos de rodovias que cortam o Paraná.

É preciso pulso mais firme para que esse processo de leilão seja agilizado pois o Estado se mostra ineficiente para cuidar de tamanha malha rodoviária. “Toda vez que uma encosta desliza e bloqueia uma estrada, o transportador de cargas, que roda 24 horas, tem seu veículo parado, e assume o prejuízo. O turista não chega a seu destino e o comercio perde com o esvaziamento do público, bem como o dinheiro público acaba sendo destinado para ações emergenciais, onerando ainda mais os gastos do Governo, que usa de impostos para pagar a conta. É preciso levar em consideração ainda o iminente perigo de um motorista ser atingido inesperadamente por um deslizamento nesses trechos com consequências irreparáveis a vida”, aponta Malucelli.

Foto: Divulgação PRF

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