Borrachas especiais, poliéster, aço e nylon. Esses são alguns dos materiais que compõe os pneus, que se descartados de forma incorreta podem causar grandes problemas ao Meio Ambiente, como a contaminação do solo e dos rios, devido à toxicidade de seus compostos. Afinal, estima-se que eles possam levar até 600 anos para se decompor na natureza.

O melhor caminho para as empresas que prezam e investem em sustentabilidade é aplicar os conceitos da logística reversa, ou seja, fazer com que a indústria que produz o material recolha e reutilize dentro do seu ciclo produtivo.

Na empresa de Londrina Tindiana Logística e Transportes já no momento da aquisição de um pneu novo, o contrato prevê a compra com a condição da empresa que fez a venda receber os pneus quando não mais utilizados, dando sequência ao processo de logística reversa, onde as empresas recebem esses pneus usados para reciclar o que for possível e eliminar os demais componentes.

De acordo com o Técnico de Segurança do Trabalho, Avner Cunha, um pneu dura, em média, 300 mil km rodados. Cada vez que há uma substituição, a empresa revendedora emite um laudo de retirada.
“Para nós um processo fundamental, que garante o cuidado ambiental e reflete em nosso gerenciamento correto de resíduos”, comenta Cunha, ao informar que a Tindiana possui certificação GMP, termo em Inglês, por ser uma certificação internacional, mas que refere-se BPF - Boas Práticas de Fabricação, na categoria grupo de transporte.

Você sabia?

Assim como você pode ir a um fabricante ou revendedor para comprar pneus para seu carro/caminhão, também é possível procurar esses locais na hora de descartá-los. Em um verdadeiro processo de logística reversa, as empresas recebem esses pneus usados para reciclar o que for possível e eliminar os demais componentes. Lembre-se apenas de conferir a marca dos seus pneus para saber exatamente aonde levá-los para o descarte.

Fonte: DESPOLUIR/FETRANSPAR