Em 2023, a idade média da frota brasileira aumentou dois anos em comparação com uma década atrás. Nesse período, a presença de veículos mais velhos, que rodam no país entre 11 e 15 anos, dobrou, de 15% para 31,3%. Enquanto isso, aqueles com até cinco anos de uso, que representavam a maioria há dez anos, caiu de 41,7% para 22,6%.

O resultado reflete um cenário que inclui longo período de restrição ao crédito, com altas taxas de juros, efeitos da pandemia na economia e a extinção do carro popular, que deu lugar a modelos mais sofisticados. A análise sobre o envelhecimento da frota está no “Relatório da frota circulante”, pesquisa elaborada pelo Sindipeças.

O Brasil encerrou 2023 com 47 milhões de veículos em circulação. Somadas as motocicletas, o total vai a 60,4 milhões. A maior parte é de automóveis, com 81,5% (38,4 milhões). Os comerciais leves, como picapes, representam 13% (6,2 milhões), os caminhões, 4,6%, (2,2 milhões), e os ônibus, 0,8% (388,9 mil). Do total, 82% se concentram em dez Estados, São Paulo à frente, com 28,5% do total.

Fonte: Valor Econômico Foto: Divulgação