13 de maio, 2022
A conservação das rodovias paranaenses sofre com o fim da concessão dos pedágios. Desde o encerramento dos contratos, em 27 de novembro do ano passado, e ainda sem previsão de novas concessões, já que o modelo continua em discussão, o serviço de manutenção das estradas do Anel de Integração do Paraná é feito em caráter emergencial até a assinatura dos novos contratos do pedágio. No entanto, usuários têm reclamado das condições da pista e também da agilidade nos atendimentos.
De acordo com o engenheiro civil, Hugo Alexandre Martins Pereira, especialista em Engenharia de Transportes e professor da Universidade Positivo, a demora no atendimento dos problemas agrava a situação.
A baixa qualidade dos serviços tem impacto ainda maior no setor de transportes, como indica o Coronel Sérgio Malucelli, presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná (Fetranspar).
O presidente indica que há pontos críticos em regiões próximas à Guarapuava, entre Maringá e Cascavel e também no trecho que vai ao litoral. De acordo com o governo estadual, o contrato emergencial inclui remendos superficiais e profundos, reperfilagem e microrrevestimento, além de serviços de conservação da vegetação, limpeza e recomposição de elementos de drenagem, da sinalização e de dispositivos de segurança viária. Os contratos têm previsão de dois anos, mas podem ser suprimidos antes, caso a concessão seja efetivada.
Fonte: BandNews Foto: Divulgação