15 de fevereiro, 2019
Nos últimos 25 anos o Brasil mudou muito. Cresceu, conquistou uma economia complexa e diversificada e se colocou entre as nações mais promissoras do mundo. O transporte foi um dos responsáveis por esse movimento.
Nesse período, o setor se expandiu, incorporou novas tecnologias e adotou novos modelos de gestão. A CNT, com seus estudos e pesquisas, deu direção e suporte a esse processo. O SEST SENAT e o ITL foram decisivos para a formação da mão de obra qualificada e para o aperfeiçoamento da gestão das empresas. Fizemos a nossa parte.
Agora precisamos avançar. Estamos confiantes. O projeto liberal, capitaneado pelo presidente Jair Bolsonaro, marcado pelas reformas de modernização do Estado, contribuirá para a superação da crise econômica e para a consolidação de um ambiente favorável ao capital privado tão necessário para que o Brasil volte a crescer, gerar empregos e renda para todos os brasileiros.
Quero ressaltar que a existência do SEST SENAT, neste momento, é fundamental para a empregabilidade de milhões de trabalhadores que enfrentam o desemprego e grandes mudanças no mundo do trabalho.
Sem esse investimento que estamos fazendo, as empresas e os trabalhadores correm o risco de serem tragados pela revolução tecnológica e o Brasil pode perder um espaço importante no cenário global.
Nenhuma outra instituição brasileira, pública ou privada, tem a expertise, a abrangência, a capacidade instalada e o conhecimento sobre o transporte no Brasil. Falo do SEST SENAT, do ITL e da CNT, que atuam integrados na defesa dos trabalhadores e dos interesses dos transportadores brasileiros.
O transporte é que dá impulso e movimento aos demais os setores da economia. Qualquer recuo nesse processo poderá representar perdas irreparáveis para o país.
Desonerar a folha de pessoal é uma medida necessária, mas nem tudo pode ser retirado sem causar prejuízos às próprias empresas e à economia. Não é fato que um corte aleatório no financiamento do Sistema S daria incentivo à geração de empregos. Esta é uma questão que precisa ser melhor analisada pelo governo.
O que gera emprego é uma expansão consistente das oportunidades ao empreendedor, redução da burocracia; organização e simplificação do sistema tributário; e fortes investimentos em infraestrutura a partir do incentivo ao capital privado.
Esperamos que o governo, ao lado do Congresso Nacional, em parceria com a iniciativa privada e com apoio de toda a sociedade faça as grandes mudanças de que o Brasil necessita para sair da crise e se consolidar como uma grande nação do século 21.
Clésio Andrade
Presidente da CNT
Foto: Divulgação