07 de dezembro, 2022
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) prevê expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,6% em 2023, sobre crescimento de 3,1% previsto para 2022. Segundo a confederação, a redução do ritmo de crescimento da economia deve ser provocada, principalmente, pelas altas taxas de juros, mas também pela inflação elevada e menor crescimento mundial. Os dados fazem parte do documento Economia Brasileira 2022-2023, divulgado nesta terça-feira.
As indústrias se mostram mais otimistas que o mercado financeiro, que, segundo o Boletim Focus desta semana, projeta que o PIB encerre este ano em 3,05% e 0,75% para 2023. Para a CNI, o crescimento será resultado de crescimento do setor de serviços de 2022 ainda influenciará 2023; continuidade da expansão do número de pessoas com trabalho e da massa salarial real; e aumento das despesas do setor público.
“Também contribui para o crescimento de 2023 a expectativa de forte crescimento dos gastos do governo. A CNI estima que as despesas primárias do governo federal tenham crescimento real de 10% em 2023”, explica o gerente-executivo de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles.
Na indústria, a previsão é de alta de 0,8% do PIB em 2023, menor do que a expansão de 1,8% prevista para este ano, considera a CNI.
Na indústria, a previsão é de alta de 0,8% do PIB em 2023, um desempenho menor do que a expansão de 1,8% prevista para este ano. A indústria de transformação vai crescer 0,3%, com expectativa de desempenhos setoriais diferentes: os produtores de bens mais sensíveis à renda com desempenho mais favorável do que as indústrias com produtos mais sensíveis ao crédito, que terão mais dificuldades em função dos juros elevados.
Fonte: NTC&Logística Foto: Divulgação