26 de janeiro, 2022
De janeiro a outubro de 2021, o setor portuário nacional, ou seja, portos públicos e privados, movimentou um bilhão de toneladas de cargas, segundo levantamento divulgado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A comparação com o mesmo período de 2020 resulta em um aumento de 5,5%.
O crescimento pode ser considerado equilibrado entre portos públicos, que registraram 344,5 milhões de toneladas, um aumento de 5,01%, e portos privados, que movimentaram 665,8 milhões de toneladas, um salto de 5,7% de 2020 para 2021.
Roberto Veiga, Diretor de Atendimento ao Cliente da Costa Brasil – empresa especializada em Operações de Transporte Multimodal (OTM) –, afirma que “o crescimento da movimentação de carga na modalidade marítima é sempre animador, isso mostra que a economia está em movimento, gerando negócios e, consequentemente, empregos”. Ele também aponta que, apesar do momento conturbado de pandemia ao longo de todo o último ano, as empresas de transporte marítimo, os terminais portuários e todos os envolvidos nesse processo mantiveram sua dedicação, reforçando a importância do transporte de cargas pelo mar.
“Durante períodos difíceis e de crise, as empresas buscam opções para manter a distribuição de seus produtos e a redução de custo. Portanto, vimos uma busca maior pela cabotagem, que se mostrou mais segura, confiável e com um custo menor”, declara Veiga ao ser questionado sobre os fatores que contribuíram para que o modal se destacasse.
Outro ponto importante que deve ser analisado é a sustentabilidade, uma das vantagens da cabotagem por emitir menos poluentes no ar em relação a outros meios de transporte, fator que é benéfico para o planeta e também para as empresas que utilizam essa solução por, de certa forma, abraçarem a causa ambiental e ganharem valor perante o mercado.
Sobre 2021 ter sido um bom ano para a logística, o Diretor de Atendimento ao Cliente diz que “mesmo em momentos de dificuldades, as pessoas continuam consumindo e, para que os produtos cheguem até essas pessoas, precisamos do setor logístico”.
Fonte: ABC do ABC Foto: Divulgação