O transporte de Curitiba é responsável por 62% dos gases do efeito estufa que a cidade despeja no meio ambiente. Somente os carros de passeio, movidos a gasolina, respondem por 32% das emissões totais da cidade. Os ônibus, transporte público e caminhões são responsáveis por 26%.

Os dados fazem parte de um levantamento do Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa, um serviço do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

A pesquisa mostra, ainda, que a capital paranaense teve uma queda de 9% nas emissões nos últimos três anos e uma tendência de estabilidade se considerados os últimos 20 anos, quando a taxa variou, em média, 0,93% ao ano.

Segundo o doutor em Engenharia Mecânica e professor do Mestrado e Doutorado em Gestão Ambiental da Universidade Positivo, Alysson Nunes Diógenes, a situação de Curitiba é bem melhor que a de outras grandes cidades do país.

Depois do transporte, aparecem como principais poluidores da cidade os resíduos sólidos. Os gases do efeito estufa aumentam a quantidade de radiação solar retida e, por consequência, a temperatura do planeta. O principal problema é que no longo prazo o efeito estufa traz consequências para o meio ambiente.

Para diminuir a emissão de gases do efeito estufa, o professor considera que é preciso uma mudança de comportamento da população. A ideia é que nos próximos anos as pessoas usem mais o transporte público e bicicletas como meio de deslocamento.

O Paraná está em décimo primeiro lugar no ranking dos estados que mais emitem gases do efeito estufa no país.

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Fonte e Foto: CBN