TCU pede explicações sobre abandono de praças de pedágio desativadas no Paraná

TCU pede explicações sobre abandono de praças de pedágio desativadas no Paraná

13 de maio, 2022

O Tribunal de Contas da União (TCU) questionou a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Militar do Paraná se houve solicitação por parte do Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT) ou do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) para que fosse providenciado o policiamento nas praças de pedágio e outras estruturas relacionadas à concessão. Os questionamentos constam em ofícios encaminhados nesta semana pela diretora da secretaria de Fiscalização de Infraestrutura Rodoviária e de Aviação Civil do TCU, Laura Avila Berlinck.

Segundo Laura, as inspeções realizadas pelo TCU identificaram “que várias edificações, tais como praças de pedágio, balanças de pesagem e serviços de atendimento a usuários, estão abandonadas e foram depredadas”.

O ofício do órgão de controle federal também alerta para o risco de acidentes nas praças de pedágio por falta de iluminação. Na semana passada, o TCU cobrou providências e respostas do DNIT e da ANTT sobre o abandono das estruturas e a falta de segurança nas edificações.

O deputado Romanelli reforça que o Instituto Brasil de Transportes (IBT) entrou com uma ação na Justiça Federal solicitando providências urgentes em relação às praças de pedágio desativadas nas rodovias federais. A ação pede a sinalização e iluminação dos locais ou a derrubada das estruturas da rodovia.
O TCU aponta ainda que há risco de as depredações se agravarem caso não haja vigilância nos locais.

“Considerando que ainda há prazo incerto entre o presente momento e a licitação de todos os lotes da Concessão PR Vias, bem como a assunção dos trechos por parte das novas concessionárias, período nesse em que as depredações das edificações podem se agravar, se elas não estiverem sob vigilância”,

O Tribunal de Contas da União também encaminhou questionamentos ao DER para esclarecer informações sobre quais medidas estão sendo tomadas a respeito da gestão patrimonial dos prédios e sobre os contatos dos serviços operacionais.

Fonte: CBN, com informações da assessoria Foto: Felipe Rosa/Tribuna

 

 

 

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