SEST SENAT - Câncer de próstata é o segundo tipo mais frequente entre homens
06 de novembro, 2017
Novembro é o mês de conscientizar a população masculina sobre a importância de se adotar cuidados e de se consultar periodicamente um médico para prevenir problemas de saúde, especialmente o câncer de próstata. Esse é o segundo tipo mais recorrente entre os homens no Brasil, com aproximadamente 61 mil novos casos por ano, conforme dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer). Ele fica atrás apenas do câncer de pele não melanoma, que tem cerca de 80 mil casos novos registrados anualmente. Por isso, o SEST SENAT está engajado na mobilização do Novembro Azul, com a campanha “Saúde também é coisa de homem”.
Segundo a médica oncologista Camila Tápia, do ICB (Instituto de Câncer de Brasília), diferentemente do câncer de mama, que tem indicação de exames preventivos periódicos para rastreamento da doença, no caso do câncer de próstata, os exames não são uma regra. Isso porque, segundo o Inca, existem evidências científicas de que o rastreamento dessa doença produz mais danos do que benefícios.
Por essa razão, a principal medida preventiva é ir ao médico periodicamente, para que se faça uma avaliação individualizada. “O Novembro Azul prioriza ações de conscientização sobre a neoplasia de próstata. O ideal é que isso estimule o homem a buscar o atendimento médico. Na consulta com um profissional especializado, geralmente um urologista, é feita uma avaliação para que se decida sobre a necessidade de exames”, explica Camila.
Diagnóstico
Os exames realizados para diagnóstico do câncer de próstata são o toque retal, que é indolor e permite que o médico avalie a próstata por meio da apalpação. Assim, consegue-se identificar lesões que indiquem o desenvolvimento da doença. Além desse, existe o PSA, que quer dizer Antígeno Prostático Específico, na sigla em inglês. Por meio dele, constata-se a presença de uma proteína que é produzida tanto em casos benignos quanto em casos malignos. Para confirmar o diagnóstico, é realizada uma biópsia.
Fatores de risco
Camila Tápia explica que o principal fator de risco é a idade: ¾ dos casos de câncer de próstata no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. Por isso, a recomendação é que as consultas periódicas com um urologista sejam realizadas a partir dos 50 anos.
Outro fator que influencia é o histórico familiar. “Quando o homem tem um parente de primeiro grau com diagnóstico, aumenta em duas vezes a chance de desenvolver a doença”, afirma a médica.
Há indícios, também, de que obesidade e dieta rica em gorduras e pobre em frutas e vegetais também elevam a chance de o problema ocorrer.
Sintomas
Na fase inicial, o câncer de próstata é assintomático. Em estágios mais avançados, segundo a médica oncologista, podem ocorrer sintomas, como: micção frequente, jato urinário fraco ou interrompido, vontade de urinar frequentemente à noite, sangue na urina e disfunção erétil.
Aprenda mais
O SEST SENAT disponibiliza, na plataforma de educação a distância, cursos que detalham informações sobre a saúde do homem, além de hábitos e comportamentos que ajudam o desenvolvimento dessa e de outras doenças.
Todos os cursos são gratuitos. Basta matricular-se para acessar o material. Ao final, é emitido um certificado após a realização das avaliações.
Veja alguns cursos:
- Câncer de próstata: prevenção e tratamento
- Saúde do homem
- Alimentação saudável e obesidade
- Hábitos de vida saudáveis
Fonte: SEST SENAT e Foto: Divulgação