O presidente do SINTROPAR, Antonio Ruyz, foi um dos convidados para participar do II Fórum Transporte Responsável, realizado pela revista Transporte Mundial, em parceria com O Carreteiro e a FABET, que tinha como foco abordar as mudanças no transporte impulsionados pela pandemia.

Na oportunidade Ruyz ficou responsável por debater sobre o tema: “Trabalho interno nas empresas para conscientizar e orientar equipes de colaboradores sobre o novo momento, nível de dificuldades enfrentadas e resultados obtidos com as ações para não só manter o desenvolvimento da atividade e as conquistas como a sustentabilidade ambiental”.

Para Antonio, o transporte rodoviário de cargas (TRC) teve que se reinventar durante a pandemia, pois, como não havia precedentes nem direcionamentos do que fazer em situações tão ímpares como a qual vivemos, o setor teve que destrinchar caminhos para manter-se ativo. “Em nenhuma especialização, nenhum momento ou livro, nós tínhamos algo que falava ‘Em temos de pandemia faremos dessa forma’. Não, nós fomos aprendendo no dia a dia”, ressalta.

Desta forma, além do SINTROPAR se preocupar com sua área administrativa, muito se foi pensado nos motoristas profissionais de caminhões e suas famílias, de modo que, respeitando as medidas necessárias estabelecidas pelas entidades sanitárias, o TRC  pudesse continuar a atuar para contribuir com a economia brasileira.

Medida extremamente importante para o país, que, frente a pandemia que assolou o mundo, a necessidade de manter os hospitais abastecidos de medicamentos e insumos precisavam do modal em plena funcionalidade.

Outro problema enfrentado pelas transportadoras foi as questões oriundas dos decretos, pois, pela falta de esclarecimentos prévios, muitas vezes veículos que chegaram em determinado local não puderam realizar sua descarga, devido a existência de um lockdown naquela cidade ou estado.

Ao ser questionado sobre o futuro do TRC e como os jovens devem ser inseridos no setor, Antonio diz acreditar que a geração futura irá se interessar pelo segmento, com incentivos das empresas, devido a estarem presentes em um mundo digital e se interessarem pelos avanços tecnológicos. Como exemplo, o Presidente diz que no futuro, mais distante do que gostaria, os caminhões autônomos serão uma tecnologia que chamará muito a atenção, ocasionando em investimentos e pessoas interessadas em fazer parte deste mundo.

“As nossas entidades têm que, cada vez mais, reforçar a importância do transporte para o Brasil e a importância de valorizar as pessoas que fazem parte desse modal. A gente tem que valorizar cada vez mais os nossos motoristas, fazer campanhas para termos novas pessoas no cargo, que a gente possa ter a inserção de jovens que possam fazer parte desse mundo chamado Transporte rodoviário de cargas”, finaliza.

Veja na íntegra o evento e a participação do nosso presidente, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=LWyRm4XDlTE

Fonte e Foto: NTC