Pedágio: Paraná diz que limite é o final de março
08 de março, 2023
O líder do Governo na Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Hussein Bakri (PSD), afirmou que o Estado espera por uma decisão do Governo Federal até o final de março, sobre o novo pedágio do Paraná.
Na sessão de segunda-feira (06), ele disse que, caso não haja nenhuma definição por parte da União, nas próximas semanas, o Paraná vai assumir a responsabilidade sobre as rodovias estaduais, dentro das novas concessões do Anel de Integração, enquanto os trechos federais vão ficar sob o controle do Governo Federal.
“Mas ninguém quer isso. Queremos um acordo e esperamos sair desse imbróglio com uma solução”, afirmou o deputado. Os seis lotes do novo pedágio no Paraná englobam 3.327 quilômetros de rodovias, dos quais 1.163 são de trechos estaduais. Em 2021, antes do encerramento dos contratos, o Estado delegou à União a exploração sobre as rodovias estaduais, dentro do Anel de Integração.
A assinatura do convênio da delegação dos dois primeiros lotes estava prevista para sexta-feira (03). No entanto, o evento acabou cancelado.
“Foi construído um modelo com todas as entidades representativas do Paraná. Uns gostaram, outros não. Isso foi remetido a Brasília, que fez ajustes que melhoram o processo. Eles viriam para cá na sexta com uma solução firmada, mas o evento foi cancelado. A decisão agora é do Governo Federal”, afirmou o deputado.
“A data limite que o Paraná vai esperar é final de março. A decisão cabe agora única e exclusivamente ao Governo Federal. Se eles forem a favor do modelo colocado, vêm e tocam com os ajustes que o ministro dos Transportes fez. Se forem contra, o Governo Federal fica com as BRs e o Paraná fica com as PRs, o que ninguém quer”, finalizou o Líder do Governo.
O Paraná defende que o modelo construído pelo Estado. O Governo diz que ele prioriza o menor preço das tarifas, garantia de obras e ampla transparência, com licitação na Bolsa de Valores. A previsão é sejam direcionados mais R$ 50 bilhões em obras de duplicações, contornos e viadutos. 90% dos investimentos devem ser promovidos nos primeiros sete anos dos contratos.
Fonte: Band News Foto: Jorge Woll/DER