Parecer sobre reforma trabalhista deve ser votado até maio na Câmara

Parecer sobre reforma trabalhista deve ser votado até maio na Câmara

17 de fevereiro, 2017

Parecer sobre reforma trabalhista deve ser votado até maio na Câmara

A comissão especial formada na Câmara dos Deputados para debater a reforma trabalhista definiu o cronograma preliminar com as atividades dos parlamentares. O calendário prevê que o parecer do relator será apresentado e votado até 11 de maio.

Até lá, serão promovidas reuniões de trabalho, audiências públicas e mesas redondas sobre o Projeto de Lei nº 6787/2017, enviado pelo governo federal, que visa a modernizar a legislação trabalhista. Entre os pontos que serão discutidos estão Direito Coletivo do Trabalho, novas formas de contratação e Direito Processual do Trabalho.

Nesta quinta-feira (16), na audiência pública de abertura das atividades da comissão, foi ouvido o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Ele destacou que a proposta do Executivo não retira direitos dos trabalhadores, mas dá segurança jurídica a acordos coletivos em que empregados e patrões negociam a melhor forma de usufruir desses direitos. “Estamos dando à convenção coletiva de trabalho força de lei para deliberar sobre 13 itens, especificar a forma como o trabalhador usufrui de um direito, mas desde que não retire direitos”, disse.

Conforme o plano de trabalho, as análises abrangerão a atual legislação brasileira, normas internacionais de proteção ao trabalho e o Direito Comparado. Serão avaliadas sugestões de grupos de pesquisa das universidades brasileiras, pesquisadores e especialistas.

Quem tiver sugestões sobre o projeto pode encaminhar para o e-mail [email protected]. Pedidos de reuniões para discutir o assunto deverão ser enviados ao gabinete do relator da proposta, deputado Rogério Marinho.

Audiência pública reunirá confederações patronais

A comissão já aprovou requerimento para realização de audiência pública com a presença de representantes da CNT (Confederação Nacional do Transporte), da CNI (Confederação Nacional da Indústria), da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), da CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil) e da CNS (Confederação Nacional da Saúde). 

Fonte: CNT e Agência Câmara

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