Países de língua portuguesa atuam pelo clima
22 de junho, 2017
Países de língua portuguesa atuam pelo clima
O Brasil e os demais países de língua portuguesa estreitaram diálogos para conter o aquecimento global. Terminou nesta quarta-feira (21/06), em Lisboa, o I Seminário do Núcleo Lusófono da Parceria para a Transparência. O evento marca o lançamento do Núcleo Lusófono, que tem o objetivo de fortalecer as capacidades dessas nações nas áreas de comunicação e transparência no contexto da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC).
A reunião abordou as diferentes circunstâncias nacionais de cada membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e identificou potencialidade para elaborar e implementar possíveis atividades. “Foi uma troca de experiências em caráter técnico para entendermos o que cada país está fazendo nesse tema”, explicou o diretor de Monitoramento, Apoio e Fomento de Ações em Mudança do Clima do MMA, Adriano Santhiago.
Atuação brasileira
No encontro, Santhiago apresentou a atuação brasileira em áreas como mensuração, relato e verificação (MRV) e transparência das ações de mitigação – redução de emissões de gases de efeito estufa. A analista ambiental Monique Ferreira, do MMA, abordou temas relacionados a Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD+).
O Brasil exerce a presidência pro tempore da CPLP, com o tema A CPLP e a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. O Ministério das Relações Exteriores (MRE) lidera a iniciativa no Brasil. No seminário, o país também foi representado pela subchefe do Departamento de Mudança do Clima do MRE, Patrícia Leite, pelo consultor do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Mauro Meirelles, que abordou temas sobre o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa, e pelos especialistas em MRV e transparência, Marcelo Rocha e Thiago Mendes.
A CPLP
A CPLP é uma comunidade de nove países que partilham a língua portuguesa. Os objetivos incluem a promoção do diálogo política e a cooperação nas áreas social, culturais e econômicas. Fazem parte da comunidade: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social MMA