Movimentação de veículos pesados recua nas estradas pedagiadas

Movimentação de veículos pesados recua nas estradas pedagiadas

15 de julho, 2022

O movimento de caminhões e ônibus em estradas pedagiadas do Brasil recuou em junho na comparação com maio. Segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), a queda foi de 2,4%. Por outro lado, houve aumento de 2,9% na comparação com junho de 2021. Da mesma forma, ocorreu avanço de 2,4% no primeiro semestre deste ano ante o mesmo período do ano passado.

De acordo com os dados da ABCR, o resultado positivo reflete o aquecimento da demanda do setor de transporte de cargas. Além disso, tem a ver com a manutenção da produção industrial, apesar do aumento dos custos.

Estradas do Rio e de São Paulo
Nas estradas com pedágio do Rio de janeiro, o movimento de caminhões recuou 2,3% em junho ante maio. Em contrapartida, na comparação com junho de 2021 houve avanço de 4,9%. O movimento também aumentou 5% nos últimos 12, bem como no acumulado do ano (7%).

Nas estradas de São Paulo, o índice aponta queda de 2,5% na comparação com maio. Por outro lado, mais caminhões e ônibus circularam no Estado em junho deste ano do que no mesmo mês de 2021. A alta foi de 3,8%. Também houve avanço de 2,2% no acumulado de 2022 e de 1,3% nos últimos 12 meses.

Leves e pesados
Na média geral, somando veículos leves e pesados, o índice da ABCR apresenta recuo de 1,3% em junho na comparação com maio. Porém, aponta avanço de 7,3% na comparação com junho de 2021. No acumulado do primeiro semestre de 2022, a alta foi de 9,4%.
Segundo a associação, as quedas registradas no mês passado são pontuais. Assim, não podem ser consideradas como tendência. Seja como for, os resultados positivos de alguns dos indicadores estão relacionados ao aumento do tráfego de veículos leves. Portanto, têm a ver com o avanço do número de viagens de turismo e recreação.

Outra conclusão da ABCR é que mudanças nas políticas voltadas à expansão do consumo das famílias impactaram o índice de forma positiva. É o caso do adiantamento do pagamento do 13° salário para aposentados. Bem como a liberação de recursos do FGTS.

Texto e Foto ABCR

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