Indústria chega ao final do 1º semestre do ano com confiança moderada, revela CNI

Indústria chega ao final do 1º semestre do ano com confiança moderada, revela CNI

17 de junho, 2024

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) teve queda de 0,8 ponto em junho na comparação com maio, ficando em 51,4 pontos. O dado foi divulgado nesta quinta-feira, 13, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e mostra que a confiança do setor no final do primeiro semestre do ano foi “apenas moderada”.

O indicador varia de zero a 100 pontos, sendo que valores acima de 50 pontos indicam confiança.
“A confiança da indústria iniciou o ano em patamar baixo na comparação com janeiro de anos anteriores, em 53,2 pontos, e alternou entre pequenas altas e baixas ao longo do ano, mostrando tendência de baixa por todo o primeiro semestre. Apesar da tendência de baixa, o índice de confiança encerra o primeiro semestre acima da linha divisória de 50 pontos, que separa confiança de falta de confiança, indicando confiança, ainda que moderada, do empresariado industrial brasileiro”, destaca a CNI.

De acordo com a pesquisa, os índices que refletem a percepção com relação às condições atuais e as expectativas registraram queda de 0,8 ponto de maio para junho. O Índice de Condições Atuais ficou em 46,2 pontos, ficando abaixo da linha dos 50 pontos, indicando uma percepção mais negativa das condições atuais da economia brasileira e das empresas em relação aos últimos seis meses, avalia a CNI.

“Ainda há outros fatores econômicos que afetam a confiança do empresário industrial, como a Reforma Tributária, que ainda está em fase de regulamentação, e como as taxas de juros que, apesar de terem recuado em relação ao ano passado, ainda seguem em um patamar que restringe a atividade econômica”, explica a economista da CNI, Larissa Nocko.

O indicador que mede as expectativas do empresário industrial ficou em 54,0 pontos, acima dos 50 pontos, sinalizando expectativas positivas quanto à economia brasileira e às empresas nos próximos seis meses. “A queda de 0,8 ponto indica que o otimismo se tornou mais restrito e mais moderado entre as empresas”, diz a CNI.

A pesquisa foi feita de 4 a 10 de junho, com 1.374 empresas, sendo 545 de pequeno porte, 504 de médio porte e 325 de grande porte.

Fonte: Estadão Conteúdo Foto: CNI

 

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