GP - Tarifas de pedágio sobem em 11 praças do Paraná

GP - Tarifas de pedágio sobem em 11 praças do Paraná

03 de julho, 2019

Tarifas de pedágio cobradas pelas concessionárias Viapar e Caminhos do Paraná estão mais altas desde a zero hora desta terça-feira (2). Os valores voltaram aos patamares que eram praticados até abril, quando liminares determinaram a redução das tarifas em 19,02% e em 25,77%, respectivamente. Os preços foram retomados a partir de uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

As tarifas cobradas nas 11 praças do Paraná estavam variando de R$ 8,50 a R$ 12,80 (para automóveis) e foram reajustadas na faixa de R$ 10,50 a R$ 15,80.

Confira os valores para carros:

Caminhos do Paraná

Prudentópolis/Relógio - de R$ 10,20 para R$ 13,70
Irati - de R$ 8,90 para R$ 12
Porto Amazonas - de R$ 10,20 para R$ 13,70
Imbituva - de R$ 8,90 para R$ 12
Lapa - de R$ 10,20 para R$ 13,70
Viapar
Arapongas - de R$ 8,50 para R$ 10,50
Marialva - de R$ 8,50 para R$ 10,50
Presidente Castelo Branco - de R$ 11,50 para R$ 14,20
Floresta - de R$ 12,80 para R$ 15,80
Campo Mourão - de R$ 12,80 para R$ 15,80
Corbélia - de R$ 12,80 para R$ 15,80

Por que o valor subiu?

A redução das tarifas em 11 praças de pedágio de rodovias do Paraná havia sido definida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em decisão proferida pelo desembargador Luís Alberto Aurvalle, atendendo a pedidos do Ministério Público Federal (MPF), após ter a solicitação negada em primeira instância.

O assunto é apurado no âmbito da Operação Integração, um desdobramento da Lava Jato. Os porcentuais correspondiam ao somatório de degraus tarifários obtidos em aditivos recentes contratuais que, segundo a investigação, foram obtidos mediante pagamento de propina a agentes públicos.

A decisão que determinou a retomada dos valores praticados foi do ministro João Otávio de Noronha, do STJ, que acatou os argumentos das concessionárias, de que a redução nos preços estava colocando em risco os serviços a serem prestados aos usuários, ao comprometer a capacidade financeira das empresas.

Fonte: Gazeta do Povo Foto: Henry Milléo

 

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