Exportações de café do Paraná têm melhor 1º semestre desde 2012
21 de agosto, 2024
Durante o primeiro semestre de 2024, as exportações de café do Paraná renderam US$ 195,7 milhões para a cadeia produtiva. Esse resultado de 2024 é o melhor desempenho dos últimos 12 anos do produto paranaense em mercados internacionais.
Além disso, esse valor é 26,7% maior do que o mesmo período de 2023, quando a marca foi de US$ 154,5. Esses dados são de uma análise do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) feita a partir de dados disponibilizados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
De acordo com o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, o estado tem um longo histórico que lhe garante importância no mundo do café. “Mesmo que a produção tenha se reduzido em relação ao início da década de 60, temos atualmente um produto de valor agregado muito alto, produzido principalmente em pequenas propriedades, enaltecido pela atuação forte das mulheres nessa cultura e com destaque no mercado nacional e internacional”, afirmou.
Principalmente, os resultados favoráveis se dão pelo café solúvel. Ao todo, o produto foi responsável por US$ 149,7 milhões em vendas, o equivalente a 76,5% das receitas de exportação no 1º semestre de 2024. Esse valor também representa o quarto ano seguido de aumento nas receitas desta modalidade.
Enquanto o café em grão produzido pelo Paraná é exportado para 30 países, o café solúvel alcança 73. Isso se dá pelas características decorrentes da industrialização e por atender uma demanda de um perfil diferente de consumidor.
O país que mais consome o café em grão paranaense é a Alemanha, com US$ 13,3 milhões em compras no primeiro semestre de 2024. Em seguida estão os Países Baixos, com US$ 9 milhões, e os Estados Unidos, com US$ 4,8 milhões. Ao se tratar de café solúvel, os EUA são os principais consumidores, com US$ 30,3 milhões, seguido pela Polônia (US$ 13,9 milhões) e Rússia (US$ 11,3 milhões).
Fonte: Portal RIC Foto:José Fernando Ogura/Arquivo AEN