“É preciso ter transição para não ter prejuízos”, aponta setor produtivo
09 de agosto, 2021
O Governo do Paraná confirmou, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Logística, que a partir do dia 27 de novembro, com o fim do atual contrato de concessão das rodovias que cruzam o estado, as cancelas dos pedágios no estado serão liberadas até que o novo modelo seja implantado.
A previsão é que a nova concessionária ou grupo de concessionárias que vai assumir o chamando Anel de Integração, comece a gerir as rodovias a partir do segundo trimestre de 2022. Até lá, não devem ser feitas cobranças nos pedágios.
No entanto, o que é visto por muitos como algo bom, pode trazer muitos prejuízos, um deles, a falta de manutenção das rodovias no período e até mesmo de fiscalização.
O coordenador do G7, grupo que reúne os principais representantes do setor produtivo do Paraná, e presidente da Faciap, Fernando Moraes, lembra que o período em que não deve haver cobrança é também o que registra um aumento significativo de tráfego nas rodovias.
O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputado Luis Cláudio Romanelli (PSB), integrante da Frente Parlamentar sobre o Pedágio, diz que é preciso ter uma alternativa para que as rodovias não fiquem abandonadas.
Quem também se manifestou foi o deputado Arilson Chiorato (PT), coordenador da Frente Parlamentar sobre o Pedágio. Nas palavras dele, a medida de abrir as cancelas mostra novamente uma fragilidade. O deputado criticou ainda o modelo que será adotado.
A CBN Curitiba entrou em contato com o Governo do Paraná e aguarda retorno.
Fonte: CBN Foto: AEN