Com ajuste no ICMS estadual, preço dos combustíveis devem subir no sábado (1°)

Com ajuste no ICMS estadual, preço dos combustíveis devem subir no sábado (1°)

31 de janeiro, 2025

O preço da gasolina e do diesel deve subir a partir de sábado, 1° de fevereiro. A alta acontece por conta de um acréscimo de R$0,10 no ICMS estadual da gasolina e R$ 0,06 para o diesel. Desta forma, a alíquota vai passar de R$ 1,37 para R$ 1,47 para a gasolina, e R$ 1,12 por litro para o diesel.

A decisão foi aprovada no ano passado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). A justificativa é de que há necessidade de promover um sistema fiscal equilibrado entre os estados.

Até o dia 25 de janeiro, a média do litro da gasolina era de R$ 6,35 em Curitiba, segundo o balanço mais recente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP. A expectativa é de que o aumento seja repassado para o consumidor.

Nos postos de combustíveis da capital, alguns consumidores ainda não estavam cientes desse aumento. O carpinteiro Welington Eros disse que enxerga o ajuste como algo negativo, principalmente para as pessoas que dependem do carro para trabalhar. Ele lembrou que o aumento impacta em outros gastos também.
Já o borracheiro Fabrício Soares disse que ouviu falar sobre o aumento. Ele disse que a alta obriga a ponderar mais os gastos.

O advogado mestre em Direito Tributário, Alexandre Tortato, explicou que com a alíquota fixa de forma igual para todos os estados, ainda pode haver reajustes anuais para evitar defasagem nas arrecadações estaduais por conta de fatores como a inflação.

Apesar de o aumento não ser dos produtos em si, mas do imposto, o advogado lembra que o setor de transportes e de vendas deve repassar os aumentos para o consumidor.

Com relação aos impactos em nível estadual e federal, a inflação é um dos fatores que pode acabar sendo mais pressionada por conta desse reajuste, lembrou o especialista.

Por meio de nota, a Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), informou que o setor de transporte rodoviário de cargas estima um impacto significativo no setor. O diesel, segundo a Fetranspar, representa pelo menos 35% dos custos de uma operação.

Também segundo a nota, “O aumento do combustível afetará todos os que utilizam caminhões, mas o agronegócio pode ser o primeiro a sofrer as consequências desse reajuste”.

A CBN Curitiba entrou em contato com a Paranapetro, sindicato que representa o Comércio Varejista de Combustíveis, sobre a expectativa de mudança nos preços, e aguarda retorno.

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Fonte e Foto: CBN/Vinicius Bonato

 

 

 

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