A Conab divulgou o 11º levantamento da safra de grãos, que fechou a safra de soja 2020/21 no Brasil, com a colheita de quase 136 milhões de toneladas, um avanço de 8,9% em relação à safra passada. A área foi maior em 4,3%, 38,5 milhões de hectares e a produtividade também foi maior 4,5%.

A colheita do trigo do Paraná será reduzida e a qualidade do grão será afetada.

Dados do Deral mostram que a terceira onda de frio afetou as áreas com trigo, mas somente em meados de setembro teremos a quantidade exata das perdas.

A necessidade de trigo importado agora se intensificará, mas a questão é se haverá oferta suficiente do trigo do Paraguai e da Argentina, países que também enfrentam um potencial perda de produção em condições semelhantes a do Brasil.

Segue a colheita do café, porém de forma lenta devido à prioridade no uso de mão de obra familiar.

O milho segunda safra teve apenas algumas áreas colhidas, persiste a alta umidade dos grãos, apesar da seca no momento. A colheita deverá ocorrer de forma mais intensa no final do mês de agosto.

O tomate plantado em estufas, sistema protegido, boa parte foi perdido pela geada e deverá ser replantado nos próximos dias. O preço é bom apesar da qualidade ter caído, cerca de R$ 60,00 a caixa com 20Kg de tomate.

Na região de Londrina, com as pastagens muito afetadas a oferta de animais garrote e novilha estão mais movimentados na comercialização. O mesmo não acontece com o boi gordo, o mercado se mantém estável.
Para a safra de 2021/22, as cooperativas já distribuem os fertilizantes para os produtores e como toda safra acontece, já tem produtor querendo plantar milho bem antes do previsto.

No caso da soja, novos contratos para a comercialização antecipada apareceram na casa dos R$155,00 a saca. Mas os produtores esperam um valor maior para a soja da safra que vem.  

Fonte: CBN Foto: Jaelson Lucas / AEN