O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, esteve em Nova Iorque, nos Estados Unidos, nesta terça-feira (5), onde apresentou o projeto do pedágio paranaense para mais de 50 grupos de investidores. Segundo a pasta, as concessões rodoviárias foram o principal assunto da reunião com executivos do grupo Patria Investiments.  

Por meio de nota, o Ministério da Infraestrutura (MInfra) disse que os empresários ficaram interessados e quiseram saber mais sobre o projeto, que ganhou o nome de Rodovias Integradas do Paraná.  Chamou a atenção soluções a serem adotadas nas estradas, como a menor tarifa de pedágio com aporte adicional crescente de acordo com cada ponto percentual ofertado como desconto, o que pode reduzir em até 50% o valor pago atualmente.

Conforme a pasta, o ministro saiu do encontro certo de que os próximos leilões promovidos pelo Governo Federal contarão com “novos players” estrangeiros.

O fundo de investimentos, de acordo com o Ministério, analisa o portfólio de ativos federais da área de infraestrutura que serão transferidos à iniciativa privada para decidir se entrará na disputa pelo controle de algum deles nos leilões previstos para este ano e 2022.

Com previsão de R$ 43 bilhões de investimentos privados para mais de 3 mil quilômetros de rodovias estaduais, o projeto paranaense é o maior investimento privado em infraestrutura previsto para o ano que vem. O modelo contará com monitoramento por câmeras inteligentes para acionamento imediato de socorro, acesso a Wi-Fi para comunicação com a concessionária e instalação de pontos de parada e descanso aos profissionais do transporte rodoviário.

A concessão das rodovias do Paraná, supera, a da Nova Dutra também prevista para 2022, com aporte de R$ 15 bilhões em investimentos privados. O contrato paranaense só não é tratado como o maior do país, porque é dividido em seis lotes.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, participa até 8 de outubro de compromissos com investidores, executivos de instituições e fundos financeiros, além de agências de classificação de risco, para apresentar a carteira de projetos do Governo Federal no exterior.

Fonte: CBN Foto: Divulgação