A emissão de gases poluentes na atmosfera teve queda de 10% em média no ano, chegando a cerca de 40% no período de março a agosto de 2020. Isso é o que apontam as 11 estações de Monitoramento da Qualidade do Ar no Paraná, pertencentes ao do Instituto Água e Terra (IAT).

O monitoramento do mês de janeiro de 2021 seguiu a classificação de boa qualidade também, mantendo o mesmo nível do ano passado. Entre os fatores que influenciaram a melhora estão a menor circulação de veículos e a diminuição de atividades nas fábricas, devido à pandemia do coronavírus. Poluente é toda e qualquer substância presente no ar que, pela sua concentração, possa torná-lo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e à flora, ou prejudicial à segurança e às atividades normais da comunidade.

A geração de poluição acontece por atividades das indústrias, usinas termoelétricas e também por veículos automotores, trens, aviões e embarcações marítimas.

O secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, falou sobre a sustentabilidade.
O monitoramento da qualidade do ar é feito por meio da medição do nível de poluição, o que ocorre através da quantificação das principais substâncias poluentes presentes no ar.

O IAT elabora relatórios com índices mensais e anuais com os resultados, disponíveis no site www.iat.pr.gov.br. O Paraná é um dos únicos estados com medição das emissões atmosféricas em chaminés, vilões da qualidade do ar, principalmente nas indústrias que possuem caldeiras, fornos, secadores ou qualquer equipamento que lance na atmosfera gases ou partículas. Quando derivados de madeira são queimados, dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio e outros poluentes são liberados. O problema se agrava quando os parâmetros ultrapassam os valores estabelecidos em legislações vigentes.

Fomte: Band News Foto: José Fernando Ogura/AEN