AE - Tempo de espera dos navios nos Portos do Paraná diminui 46%

AE - Tempo de espera dos navios nos Portos do Paraná diminui 46%

17 de abril, 2019

A permanência para operação também ficou menor. No ano passado, a média era de 58 horas no cais, 9% a mais que neste ano (52 horas). “Essa eficiência reduz os custos dos exportadores e importadores e aumenta as vantagens de fazer negócios pelos portos de Paranaguá e Antonina”, explica o presidente dos Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. A permanência para operação também ficou menor. No ano passado, a média era de 58 horas no cais, 9% a mais que neste ano (52 horas). “Essa eficiência reduz os custos dos exportadores e importadores e aumenta as vantagens de fazer negócios pelos portos de Paranaguá e Antonina”, explica o presidente dos Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Os números foram divulgados na terça-feira (9/4), pelo departamento de estatísticas da administração portuária. Em relação a movimentação, o balanço destaca alta de 10% nas exportações de carga geral.
Considerando apenas o mês de março, foram movimentadas 955.143 toneladas de produtos de carga geral. Aumento de 11% na comparação com o mesmo período de 2018, quando foram 861.018 toneladas. Apenas nas cargas para exportação, foram 659.037 toneladas movimentadas este ano, contra 583.750 toneladas movimentadas no ano passado (aumento de 12%).

No acumulado de 2019, já foram quase 1,7 milhão de toneladas de carga geral exportada. Em 2018, no mesmo trimestre, foram exportadas pouco mais de 1,5 milhão de toneladas.

Mercadorias

O diretor de Operações dos Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior, observa que carga geral é toda mercadoria solta ou embalada, que necessita de arrumação para ser transportada em um navio. São produtos como sacas, madeira, bobinas, celulose, papéis, peças, projetos, equipamentos, caixas, veículos. Também se enquadram na categoria as cargas que são transportadas em contêineres.

Considerando os trimestres de 2018 e 2019, os principais produtos movimentados no segmento foram o açúcar em saca, adubo, caldeiras, celulose, contêineres, trilhos de aço e veículos.

“Em Paranaguá, a carga geral é movimentada em diferentes berços do cais público. Normalmente, as operações dessas cargas envolvem serviços com equipamentos de bordo especializados, como guindastes, transporte local rodoviário, empilhadeiras”, comenta Luiz Teixeira da Silva Júnior.

Contêineres

O Porto de Paranaguá registrou alta de 14% no número de contêineres recebidos de importação. Foram 96.039 TEUs movimentados nos três meses de 2019, contra 84.530 em 2018. As principais cargas importadas foram fertilizantes e plástico. Na exportação, o crescimento foi de 5%, com 99.023 unidades movimentadas. Os produtos mais comercializados foram congelados e madeira.

Veículos

De janeiro a março, foram 23.516 veículos movimentados via Paranaguá. Destaque para as importações: 8.295 veículos, 9% a mais que o total das importações de 2018.

Antonina

A movimentação via porto de Antonina continua crescendo. Foram 268.167 toneladas de produtos no acumulado deste ano. O número é 172% maior que o mesmo período do ano passado (105.034). Cabe ressaltar a alta de 260% na movimentação de fertilizantes: foram 62 mil toneladas no primeiro trimestre de 2018 e 223.834 toneladas em 2019.

Graneis

A soja se mantém como o principal granel movimentado via portos do Paraná. Em março, foram 1.178.618 toneladas exportadas. Na exportação, também aparecem os farelos (626.495toneladas), milho (152.251) e açúcar (102.751).

Na importação, o destaque é o adubo: 542.329 toneladas. O Estado também recebeu 105.495 toneladas de trigo e 29.311 toneladas de cevada/malte.

Líquidos

A exportação de óleos vegetais somou 88.583 toneladas em março de 2019. Os derivados de petróleo responderam por 40.558 toneladas na exportação e 359.831 toneladas na importação.

Fonte: AE Foto: Divulgação

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