Queda no número de roubos de cargas coincide com nova legislação de seguros, afirma CNT

Queda no número de roubos de cargas coincide com nova legislação de seguros, afirma CNT

02 de outubro, 2024

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) destaca que, em 2024, o Brasil registrou uma significativa redução no número de roubos de cargas, fato que coincide com a entrada em vigor da nova legislação sobre seguros de cargas. Segundo dados do Sinesp (Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas), de janeiro a julho deste ano, foram registradas 5.527 ocorrências, uma redução de mais de 11% na comparação com o mesmo período de 2023. A redução é positiva, mas as ocorrências continuam altas; e o trabalho de prevenção e repressão precisa continuar.

Desde junho de 2023, a nova lei – defendida pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) – transferiu para o transportador a obrigatoriedade da contratação dos seguros de responsabilidade civil sobre cargas, dando a ele as prerrogativas para a escolha do PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos). Isso contribuiu para fortalecer o controle e a segurança das operações logísticas.

O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, afirma que a nova legislação trouxe mais clareza e maior segurança para os transportadores, além de permitir uma melhor adequação das apólices de seguros à realidade do setor. “Observa-se uma queda no número de roubos registrados, o que espelha a assertividade da nova legislação. A contratação do seguro pelo transportador possibilita uma logística mais eficiente e estratégias mais seguras. Contudo, é fundamental que o poder público siga investindo em segurança e trabalhe pelo fim das sinistralidades", diz.

A CNT seguirá acompanhando os efeitos da legislação e trabalhando junto ao setor para promover avanços que garantam a segurança e a sustentabilidade das operações de transporte em todo o país. “Em razão dos seus efeitos em cadeia, o roubo de cargas é um crime que afeta fortemente a economia, resultando em perda de competitividade, com a transferência dos custos extras para a sociedade, por meio do preço final das mercadorias. Além disso, fomenta o crime organizado e financia o tráfico de armas e drogas”, conclui Vander Costa.

Fonte e Foto: CNT

 

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